terça-feira, 16 de abril de 2013



















Cantiga


A chuva no arvoredo é só magia
e a mãe terra agradece a chuva amena.
Riacho canta a luz ao som do dia
e à noite, a olhar a lua, a flor serena.

A ave entre os galhinhos longe espia
e a nuvem calma é espuma é pluma é pena.
A tudo essa beleza contagia
e em equilíbrio a vida faz-se plena.

Da noite, o deslizar, à manhã fria
é trêmula a fumaça, azul antena
que sobe e já o Inverno prenuncia.

Por todo encanto e vida e a cada cena
é um canto a natureza essa poesia
da imensidão do mar à flor pequena.

Foto e poema
ElischaDewes

14/04/2013

sexta-feira, 30 de março de 2012

Borboletas no Jardim



Ledas borboletas criam
Suaves ondas sobre as flores
Em brisas que acariciam
Na colheita mil sabores.

Junto ao nectar s'ensaboam
Voam, poeminhas, voam!

ElischaDewes

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sexta-feira, 9 de março de 2012

A doce-doce Ambrosia



É bem fácil de fazer

Ambrosia saborosa.

Se dourada, branca ou rosa

Basta sua cor escolher.

Ponha a  calda pra ferver

Junte um bom litro de leite,

Um limão, cravo e canela

E esqueça-se da panela.

Os grumos serão o enfeite

E o doce, hum... que deleite!



Elischa Dewes
*

terça-feira, 6 de março de 2012

No colo da serra


 

dueto com M.Tereza-RN
E
lischa Dewes-RS 

Vamos saudar a poesia
Do céu, do Sol e do mar ,

Do céu saúdo as aves
Que acordam a gorjear;

E pro Sol que nos aquece,
Do mar elevo uma preçe
Pra poesia iluminar!


Salpicaremos a estrada
Com flores a perfumar 

E um coro de passarinhos
Conosco virá cantar...

Como uma doce canção
O orvalho da inspiração
Irá nossa alma afagar!



Quando a chuva no sertão
Canta a canção de ninar,

Dá chance em profusão
De vida nova brotar;

E a cada pingo que desce,
O anjo recita a preçe,
Do sertanejo a sonhar!

 

Sento no colo da serra
Pra ver a lua, luar...

Me banho na areia branca,
Sentindo o beijo do mar...

Vento brinca nos cabelos,
Arrepia nosso pelos
Foge pra outro lugar!



O cheiro verde do mato
Desperta minha emoção,

Fagulhas de Sol, no mar,
Aquecem meu coração.

Um seresteiro cantando
E a noite se derramando,
Na palma da minha mão!



Flores brancas e amarelas
Formam o tapete do chão,

Seu carinho, igual a elas,
Só faz bem ao coração!

No vai e vem da poesia,
Seu poema em calmaria,
Completa minha emoção!


***** * *****

sexta-feira, 2 de março de 2012

Vinho raro e precioso

 









Certa vez,
Que parece ter sido em outra vida,
Visitava antigos parentes de meu pai
E tive o prazer de sorver um vinho
De safra pequena e única. 

Foi num lugarejo bem ao norte da Espanha,
Numa casa centenária toda feita de pedras.
O vinho era de uma das mais antigas videiras do lugar
Que seria arrancada para dar lugar a uma construção.

O Sol descia lento e avermelhado
Abrindo, gentilmente,

Caminho para a menina Lua,
- A que trazia estrelas nos cabelos.


Ali, na varanda de pedras,
Sorvíamos o inigualável vinho
Em pequenos e demorados goles,
Como se fosse a última maravilha do mundo.
 

Assim considero alguns poemas que leio.
Tão belos e únicos quanto aquele vinho.
Poemas  para serem degustados
Cada palavra e expressão
Lenta e deliciosamente. 

Com a mesma emoção
Daquele momento mágico do vinho,
Que não por ter sido da última safra,
Mas que, por seu aroma, densa textura
E o mesmo tom do crepúsculo,
Achou de  em mim  ficar tatuado. 

Elischa Dewes

quinta-feira, 1 de março de 2012

Orquídea brasileira perfumada e belíssima!


No jardim bela surpresa
Veio com o amanhecer
E o dia parou pra ver
Pasmo com tanta beleza!
Presente da natureza
Docemente perfumada
Essa orquídea delicada
É nossa, é bem brasileira.
E uma jóia que a ingazeira
Usa no colo, encantada! 

ElischaDewes